12° Imam Al-Mahdi (A.S.)AHLUL BAIT

IMAM MOHAMMAD AL-MAHDI

O Mensageiro do Islam e os Ahlul Bait

O 12º IMAM MOHAMMAD AL-MAHDI

É o Imam Mohammad ibn Al-Hassan Al-Ascari, ibn Ali Al-Hádi, ibn Mohammad Al-Jauád, ibn Ali Al-Reda, ibn Mussa Al-Cázem, ibn Jafar Assadeq, ibn Mohammad Al-Báquer, ibn Ali Assajjád, ibn Al-Hussein ibn Ali ibn abi Taleb (A.S), e que são os Imames recomendados e protegidos por Deus.

O Imam Mohammad ibn Al-Hassan (A.S), teve várias alcunhas, tais como: “Al-Muntazar”, ou seja “O esperado”, pois ele está sendo esperado até o fim dos tempos; “Al-Qáem”, ou seja “O Reformador” e “Sáheb Azzamán”, ou seja “O Dono dos Tempos”, porque ele retornará no fim dos tempos e erguerá a bandeira da justiça e dos direitos humanos. Entretanto, ele é mais conhecido por “Al-Mahdi”, isto é “O Guia”, por ter sido realmente e o será, o guia do povo, depois da aberração e da hesitação.

Seu Pai

Foi o Imam Al-Hassan Al-Ascari.

Sua Mãe

Foi a grandiosa senhora Nârjas, que era neta do Imperador bizantino, Yoshaa, descendente de Chamoun (Simão Pedro), um dos discípulos de Jesus (A.S).

Esta senhora vivia em seu país, pertencente na ocasião ao Império bizantino do Oriente, juntamente com a sua família e a nobreza. Ela tinha sempre sonhos premonitórios, dos quais num deles sonhou “com o predestinado do Islam, o Profeta Mohammad (S.A.A.S) e com o Messias (A.S), os quais a casavam com o Imam Al-Hassan Al-Ascari. Em outra noite, viu em seu sonho “Fátima Azzahra (A.S), exortando-a para abraçar a doutrina islâmica, e ao concordar, Azzahra (A.S) a abençoou”. Contudo, a princesa Nârjas ocultou seu sonho e nada contou dele aos seus parentes, omitindo-lhes a sua adesão, até que se estenderam as lutas entre os muçulmanos e os bizantinos, comandados pelo avô dela, Yoshaa.

E novamente Nârjas teve outro sonho, onde “ouviu uma voz ordenandolhe vestir-se como uma serviçal e se misturar com as serviçais do castelo, indo com as mesmas acompanhar os soldados até a fronteira dos combates”.

Obedientemente, ela cumpriu a ordem recebida em sonho e foi até os campos da batalha, onde ficou prisioneira dos muçulmanos, os quais mandaram as caravanas dos cativos para Bagdá, antiga Capital do Califado Abássida.

Este fato ocorreu no tempo do ministério do Imam Ali Al-Hádi (A.S), que se encontrava em Samarra, donde escreveu uma carta em latim e a remeteu por intermédio de um homem de sua confiança, orientando-o como deveria ir ao local onde se encontravam os prisioneiros de guerra e comprar determina jovem, que o Imam lhe descrevera depois de entregar em suas mãos a missiva.

E assim foi, o homem comprou aquela grandiosa mulher, levando-a posteriormente para o Imam Al-Hádi (A.S).

Ao chegar à residência do Imam (A.S), e, depois de um merecido descanso, no dia seguinte, o Imam mandou chamá-la para um diálogo entre ambos, quando ele começou a lembrá-la dos sonhos que ela tivera, anunciando-lhe de que será a esposa de seu filho, o Imam Al-Hassan Al-Ascari (A.S) e mãe de seu neto, o Imam Mohammad Al-Mahdi (A.S), o qual preencherá o mundo com a justiça, a paz e os direitos da humanidade toda.

Depois de sua palestra com a princesa Nârjas, o Imam Ali Al-Hádi (A.S) levou a questão dela à sua irmã Hakima, uma das senhoras honoráveis da casa de “Ahlul Bait”, a fim de instruí-la e ensiná-la os preceitos legislativos do Islam e a cultura islâmica, e, algum tempo mais tarde, o Imam Al-Hádi uniu-a em matrimônio com seu filho Al-Hassan Al-Ascari (A.S).

Nascimento Milagroso

O Imam Mohammad Al-Mahdi (A.S) nasceu na cidade de Samarra, no dia 15 do mês lunar árabe de Chaabán do ano 255 Hejríta (868 d.C.), e os Abássidas tentaram todos os meios para controlar as mulheres do Imam Al-Ascari (A.S), a fim de se informarem se alguma delas estaria em estado de gestação e daria a luz a um filho que viesse a sucedê-lo no Imamato, com a intenção macabra e maléfica de exterminá-lo, mesmo ainda no berço, porém, o Poder de Deus é invencível e Sua vontade protegeu o Imam Mohammad Al-Mahdi (A.S) contra qualquer maldade, encobrindo-o dos olhares indiscretos. Tanto é, quando a princesa Nârjas estava grávida com ele, nada denunciava seu estado de gravidez até o dia em que ela deu a luz, e somente as pessoas de confiança do Imam Al-Ascari (A.S) podiam ver o bebê e acompanhar o seu crescimento, tomando todo o cuidado para que não seja assassinado. E assim, o Imam Al-Mahdi (A.S) viveu com seu pai até a idade dos cinco anos, quando veio a notícia de que ele fora envenenado a mando do Califa abássida.

Seu Ministério

Após a morte de seu pai, o Imam Al-Hassan Al-Ascari (A.S), em 260 Hejríta (875 d.C.), incumbiu-se-lhe a responsabilidade do Imamato, e tinha então, aproximadamente cinco a seis anos de idade e, por ordem de Deus Altíssimo, o Imam Al-Mahdi (A.S) ausentou-se, cortando as comunicações diretas com as pessoas em geral, transmitindo suas informações para as questões do povo, através de seus assessores de confiança, ao contrário dos dois últimos Imames Al-Hádi e Al-Ascari, os quais nomeavam seus procuradores e assessores em todas as províncias, enquanto o Imam Al-Mahdi (A.S) teve somente quatro assessores especiais, os quais um sucedeu o outro, sendo que, o primeiro foi Othmán ibn Said Al-Umari, um dos amigos fiéis dos Imames Al-Hádi (A.S) e Al-Ascari (A.S), e, após a morte do amigo Othmán, sucedeu-o seu filho Mohammad ibn Othmán, que, após o falecimento deste, sucedeu-o Hussein ibn Ruh’al Noubkhati, nomeado pelo próprio Imam Al-Mahdi (A.S) e que depois que ele morreu, o Imam determinou como seu 4º assessor, Ali Mohammad Al-Samari, o qual tinha recebido uma carta do Imam Al-Mahdi (A.S), no ano de 329 Hejríta, que o notificava de ele (o Imam) morrerá em poucos dias, cessando assim o assessoramento para ele, começando com isso a Grande Ausência, até que Deus permitisse o seu retorno, e então, a representação será geral.

Nessa missiva, o Imam Al-Mahdi (A.S) menciona também o seguinte: “… e aquele que for dos jurisconsultos, preservado e conservador em sua religião, contrariando os próprios desejos, obedientíssimo aos preceitos de seu Senhor Deus, será obrigatoriamente procurado por todos, pelo conhecimento de suas sentenças legislativas…”

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